Amor não enche barriga, não paga conta, não faz nada além de mal, mas só vemos isso depois que ele se vai...
O amor, assim como a vida, não é algo que nasça pra se desenvolver, mas sim uma coisa que surge já praticamente destinado a se findar...
Ambos são exatamente como a chama de uma vela em meio a um campo aberto durante um vendaval, se ninguém der um jeito de mantê-los acesos e queimando eles logo acabam, mas mesmo que se faça isso e a chama seja mantida, inevitavelmente a vela que a sustenta se desgastará e se findará, dando assim fim a chama...
(Mas não existe eternidade então?)
A eternidade não é algo palpável, pra você amar de verdade, você tem de saber 3 coisas:
primeiro não há amor que dure pra sempre, segundo não há como manter um amor só pela sua vontade e terceiro você não pode aumentar algo que segue a diminuir cada vez mais...
Enquanto você se prender ao que pode ver e palpar, você não será plenamente feliz!
(E o amor?)
Quando uma vela se acaba o fogo apaga, certo?
Mas, por acaso isso te impede de procurar um fósforo e ascender uma outra vela no mesmo lugar?
Não se pode eternizar um amor, pois ele tende a acabar, é preciso ao invés de tentar inutilmente mantê-lo vivo, saber a hora de renová-lo pra que assim a chama que o simboliza perdure e se eternize!
Pessoas morrem pra outras nascerem, um amor acaba para que um maior e mais intenso possa surgir.
A eternidade real não está na ilusão de algo que não desgaste nem se finde, mas sim na beleza presente no desafio de renovar, restaurar e reavivar algo que já deveria ser deixado de lado pra se findar!
Concordo. A eternidade está no desafio de renovar mesmo. Lindo. :]
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